Bioestimulação de colágeno é uma técnica que utiliza produtos injetáveis para tratamento da flacidez e desenvolvimento da qualidade da pele facial ou corporal.
O procedimento é realizado em consultório médico, com anestesia local, sem sedação. A região tratada pode apresentar edema, sensibilidade e deve ser protegida da exposição solar, sendo indicado evitar esforço e atividade física por sete dias.
O produto utilizado e o número de sessões varia conforme avaliação médica presencial.
O colágeno é a proteína mais abundante em nosso corpo. Faz parte da estrutura de nossos ossos, ligamentos, tendões, articulações, pele, unhas e cabelos.
Existem pelo menos 28 tipos de colágeno, sendo 90% do colágeno de nosso corpo é do tipo 1, encontrado na pele, tendões, órgãos internos e ossos. O tipo 2 é encontrado principalmente nas cartilagens.
Problemas na produção de colágeno podem gerar inúmeras doenças em qualquer idade.
Porém, sabidamente nossa produção natural de colágeno diminui a partir dos 20 anos de idade progressivamente, e que pode ser afetada por fatores como estilo de vida sedentário, alimentação inadequada e exposição excessiva à radiação solar.
A queda progressiva na produção de colágeno pelas células responsáveis por ela tornam a pele mais fina e frágil, aparecem as pregas, rugas e flacidez, sem falar nas mudanças articulares, ósseas, nos tendões e ligamentos, nos cabelos, ou seja, esta perda é responsável por mudanças em praticamente todos os órgãos, sendo a grande responsável pelo envelhecimento global do nosso corpo.
O uso de colágeno ou de seus componentes diretamente sobre a pele através do uso de cremes ou outros cosméticos não possui comprovação científica, pois sua absorção não é viável até então.
Já o uso de colágeno ou de seus precursores por via oral é bastante discutível, também ainda sem comprovação de efetividade quando usado de forma isolada.
Após anos de pesquisa, surgiram os chamados BIOESTIMULADORES da produção de colágeno, que nada mais são do que substâncias absorvíveis que uma vez injetadas nas camadas profundas da pele, estimulam os fibroblastos (células responsáveis pela sua produção) a aumentarem sua produção, contribuindo assim para reduzir os sinais do envelhecimento.
Durante este tratamento, que pode ser realizado em uma ou várias sessões, aí sim a associação do uso de precursores de colágeno por via oral pode colaborar para um melhor resultado.
Também a associação do uso de tecnologias como microagulhamento, radiofrequência, lasers, ultrassom micro e macrofocado alavancam os resultados positivos.
O primeiro passo é passar por uma consulta com o profissional médico de sua confiança que, ao avaliar sua face ou outra região a ser tratada, indicará o melhor tipo de Bioestimulador para cada caso.
O Bioestimulador pode ser o único tratamento ou pode fazer parte de uma associação de várias ferramentas terapêuticas, dependendo das condições individuais.
Este como outros tratamentos que envolvem injetáveis são realizados com anestesia na forma de creme anestésicos e também anestesia local nos pontos de injeção do produto.
Em termos comparativos, o nível de desconforto é menor do que aquele que se sente num aplicação de toxina botulínica.
Isto porque o plano da pele onde o produto é aplicado tem baixa sensibilidade dolorosa.
Após a sessão de bioestimulação de colágeno não é permitida atividade física, evita-se o uso de cosméticos neste dia somente, assim como é permitido o uso de analgésicos caso haja algum desconforto.
Alguns produtos exigem massagens durante os primeiros dias que serão realizadas conforme orientação médica.
O resultado esperado é principalmente a melhora da flacidez, assim como um maior viço e brilho na superfície da pele, com redução de pregas e rugas.
A Bioestimulação trará resultados que serão percebidos ao longo dos meses seguintes, em média de 3 a 6 meses, dependendo das condições da pele e do produto utilizado.
O efeito de leve inchaço nos primeiros dias desaparece completamente.
Desde que o trabalho não envolva esforço físico, pode trabalhar sem problemas.
Gestantes, mulheres que estejam amamentando, portadores de doenças reumatológicas (a menos que autorizado pelo reumatologista), presença de infecções no local do tratamento ou hipersensibilidade conhecida a algum produto utilizado no procedimento.
Quem possui implantes de materiais definitivos, como PMMA, também não devem ser submetidos a este ou outros injetáveis na mesma região.
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